ALÉM DO LUCRO. UMA ABORDAGEM SOCRÁTICA DO EMPREENDIMENTO COLETIVO

O processo civilizatório humano é coletivo, e o avanço só pôde acontecer a partir da economia colaborativa, a preponderância do eu sobre o nós é recente do ponto de vista sociológico, mas infelizmente vem se exacerbando e chega ao ápice quando a consequência do egoísmo não mais afeta o egoísta, esta consequência era evidente nas comunidades primordiais.

A sensibilidade e empatia humanas são vencidas pela enxurrada de mazelas, em ondas de ritmo cada vez mais acelerado, que nos chegam intermediadas pelas telas, e nos coloca a uma distância confortável de uma realidade cruel, desumana e desumanizante. Um processo contra civilizatório!

A busca pela virtude, que substituiu a luta pela sobrevivência – as vezes violenta - em camadas importantes da sociedade a partir da organização da polis - aqui não estou defendendo os costumes segregacionistas da polis, seja grega ou romana – vem sendo substituída pela busca distorcida de uma prosperidade que na verdade é ganância, que tem delapidado os conceitos de verdade e ética e, portanto, de justiça.

Veja o que escreve Platão sob a influência das ideias socráticas:

1. "A justiça é a virtude que faz com que os homens sejam úteis à sociedade." (A República, Livro IV)

2. "O homem virtuoso é aquele que busca o bem comum." (O Banquete, 209a)

Aqui venho propor um retorno à essência humana, a busca do bem comum - desta feita para empreendedores -, a soma dos esforços que torna a Nós, melhores que do eu e, portanto, mais capazes de atingir a verdadeira prosperidade. E com o perdão da palavra, atingir: “O Sucesso”

Proponho fugir da busca pelo lucro que leva à exploração da desigualdade e da apropriação indébita das posses do outro. A busca de resultados econômicos não é ruim, se promove justiça e o bem comum a partir de um comportamento ético, mesmo quando acumula recursos, necessários à pesquisa e inovação. Aqui está a beleza proposta por Pitágoras: o homem deve se pautar pelo Bom, Belo e Justo.

Busco parceiros para contrapor o resultado do capitalismo selvagem: desigualdade, exploração e instabilidade, por um processo virtuoso de colaboração e cooperação buscando o bem comum dos empreendedores, sem prescindir de uma visão social do processo produtivo, que deve levar aos clientes o bom a preço justo, e, quanto possível, o belo.

Quero trazer os conceitos platônicos e socráticos para uma iniciativa concreta, inovadora, que atende a demandas atávicas da civilização por abrigo e proteção com uma tecnologia inovadora. Perseguiremos uma visão de justiça que passa pelo reconhecimento coletivo do esforço individual, traduzido em distribuição dos resultados segundo a contribuição de cada indivíduo.

O que estou propondo não é exatamente uma inovação. Inciativas coletivas, como disse acima, são experienciadas desde os primórdios da humanidade, inclusive garantiram nosso sucesso como espécie; e ganharam na história recente versões muito satisfatórias: cooperativas, mutirões, sindicatos e associações diversas. Estas iniciativas, na maioria das vezes trazem um resultado difuso, em alguns casos como nos mutirões, podem trazer um resultado individual palpável, mas não são um processo estável de avanço coletivo sustentável, estável e mensurável.

O que proponho é um negócio: organizado, planejado, governável segundo regras estabelecidas e contratadas, onde direitos e deveres estão claramente identificados em um modelo transparente e previamente negociado, trazendo resultados individualizados e cada parceiro segundo seu engajamento e contribuição.

O negócio é a FortFlex: é um sistema composto por arcos flexíveis de alta tecnologia ancorados em articulações que tornam a estrutura capaz de enfrentar extremos climáticos, e problemas de engenharia como: responsabilidade técnica, fadiga dos materiais, e dificuldades na instalação em condições precárias ou urgentes, para instalação, estruturas que suportem coberturas e fechamento em qualquer terreno.

O pedido de patente de Privilégio de Invenção foi depositado, assim como a marca registrada nas áreas de serviços de engenharia e tendas.

O modelo de negócio prevê os esforços individuais formando um coletivo coerente e ordenado nas seguintes áreas: cálculos estruturais: fabricação de elementos mecânicos, hastes e acessórios: consultoria nas áreas: agronegócio, logística, meio ambiente, eventos, defesa civil, construção civil, arquitetura e eventos; e autorizados no uso da marca e do know how por todo o brasil, constituindo uma rede para atender à demanda por esta inovação que é disruptiva por fatores como: jornada da instalação da solução Fortflex facilitada em todo o processo: projeto, orçamento, entrega, instalação; baixo investimento; altamente tecnológica na concepção e forma de aplicação nos projetos, utilizando ferramentas de última geração para cálculos estruturais, por exemplo.

O modelo organizacional vai trazer a Ágora da Grécia antiga para o ambiente cibernético: comunicação, responsabilidade técnica, análises e decisões, inteligência de negócios, gestão estratégica do marketing e acúmulo de conhecimentos estarão disponíveis na nuvem para os “empreendedores” cidadãos da “comunidade estado” onde acontece o negócio.

Informações sobre o projeto podem ser conhecidos no site e pelo Instagram, ou através de consultas pelo whatsapp, segue link para acessar os meios disponíveis: https://linktr.ee/fortflex_oficial. As questões técnicas e do modelo de negócio serão apresentadas online em pequenos grupos para que haja interação nos esclarecimentos de dúvidas ao mesmo tempo em que se consolida a relação de parceria.

O que espero pessoalmente, além de renda justa é claro - em contrapartida à mentoria e royalties -, é contribuir para que os rumos que a nossa sociedade está inadvertidamente seguindo, sofra uma mudança e voltemos ao processo civilizatório que nos trouxe muito próximos do verdadeiro potencial humano de viver feliz. Em que se pese todo sofrimento, que não precisaria estar acontecendo.

Boa jornada a todos nós!

Eng° Celso Inácio Ferreira Junior